A arte tem efeitos terapêuticos na saúde mental do autista e, consequentemente, na sua qualidade de vida.
Fonte: Imagem gerada com IA
Desde 1944, quando a revolucionária psiquiatra alagoana, Nise da Silveira, implementou a produção artística no Centro Psiquiátrico Nacional Pedro II (RJ), o mundo passou a saber que o simples fato de se produzir arte, se feito de maneira regular, é capaz de organizar e pacificar as emoções do indivíduo, possibilitando assim, uma melhora significativa em sua saúde mental e qualidade de vida.
Médicos, pesquisadores da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Pedro R. Correia e Mônica O. N. Torrenté, em uma revisão sistemática da literatura sobre os efeitos terapêuticos da produção artística para portadores de transtornos mentais, chegaram à seguinte conclusão:
"Foram identificados diversos benefícios para a reabilitação psicossocial de portadores de transtornos mentais a partir da produção de arte."
O estudo observou uma considerável melhora nas habilidades de relacionamento, produção de vínculo e uma consequente ampliação nas redes sociais dos indivíduos acompanhados.
Além de melhoras no que diz respeito ao Empoderamento, Minimização de Aspectos Negativos, Expressividade, Revisão da Identidade, Reconquista da Esperança, Ampliação de Competências Pessoais e Concretização de Planos.
A atividade artística auxilia no aumento da autoestima do indivíduo, no desenvolvimento de habilidades motoras, cognitivas e sensoriais, na redução da ansiedade e na melhora da comunicação e expressão, além de desenvolver a criatividade, concentração e paciência. Estimula, também, a criação de uma visão espacial, resolução de problemas, pensamento crítico, resiliência, além da habilidade de trabalhar em equipe.
Mas aí fica uma dúvida:
Quais atividades artísticas têm a capacidade de produzir um melhor resultado?
Resposta: Atividades plásticas, que exercitem a criatividade, possibilitando que o artista expresse o seu conteúdo emocional. São exemplos, o desenho, a pintura, modelagem e outros.
Atentando para a subjetividade do exercício.
E você, já viveu alguma experiência com arte e autismo?
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